quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
CUBA SOCIALISTA! A VERDADE -Parte 02
Os principais êxitos do regime implantado pela Revolução Cubana de 1959 estão na área social, onde a ilha apresenta indicadores superiores à maioria dos países do continente, incluindo aí os mais ricos. Para muitos, apesar dos inúmeros problemas enfrentados pela população cubana, o maior sucesso da revolução liderada por Fidel Castro foi ter conseguido desenvolver uma poderosa rede de assistência social, que serviu para impedir que os 20% mais pobres da sociedade caíssem em uma situação de miséria e pobreza extrema.
Em Cuba, o Estado se encarrega dessas famílias, entregando-os dinheiro extra, alimentos, roupas e móveis.
Nos casos de pessoas com deficiências físicas ou mentais, o governo chega, inclusive, a pagar um salário para que elas recebam os cuidados necessários.
Medidas em benefício da parcela mais pobre da população cubana foram tomadas logos nos primeiros dias da revolução.
A reforma agrária, por exemplo, deu emprego a todos os camponeses do país. Alguns receberam terras, outros passaram a integrar cooperativas, e muitos se transformaram em trabalhadores de fazendas coletivas.
Já nas cidades, foi proibido o despejo de inquilinos e decretada a redução dos aluguéis. Finalmente, foi realizada uma reforma urbana que transformou 85% dos cubanos em proprietários de suas casas, uma realidade que se mantém até os dias atuais.
Educação Não há no país nem mesmo meninos de rua. Os órfãos, filhos de pessoas com deficiências mentais ou de pessoas presas, vivem em instituições que lhes garantem alimentação, assistência médica e educação, incluindo os estudos superiores.
Mas eles não são exceção, já que 100% das crianças e adolescentes cubanos freqüentam a escola, que é obrigatória por nove anos e segue sem custar um centavo até o nível universitário, onde até mesmo os livros são gratuitos. A lei cubana obriga os pais a enviarem seus filhos à escola. Se for considerado que este direito da criança foi violado, a pena para eles pode ser até mesmo a perda da guarda do menor e outras medidas judiciais.
Nenhuma criança fica de fora da rede educacional. Os cerca de 60 mil menores de idade com limitações físicas ou psíquicas da ilha frequentam escolas especiais, onde, além de aulas, recebem tratamento fisioterápico e atendimento psicológico, uma combinação que permite com que eles desenvolvam ao máximo suas habilidades.
Saúde É nestas escolas que se reúnem dois dos maiores sucessos da revolução cubana: a educação e a saúde pública.
Em relação a esta última, o regime de Fidel Castro desenvolveu um gigantesco sistema nacional de cobertura a todos os cidadãos, sem exceções de nenhum tipo.
O sistema de saúde de Cuba é composto por quatro níveis: o médico de família, que costuma viver a poucas quadras de seus pacientes; o clínico geral de bairro; os hospitais de zona e os institutos especializados.
Todo atendimento é gratuito, com exceção dos medicamentos, que são subsidiados pelo Estado.
Nenhuma doença fica de fora do sistema de saúde cubano, que oferece tratamentos a problemas que vão desde simples dores de cabeça a enfermidades relacionadas à Aids, passando por assistência odontológica e até mesmo cirurgias plásticas.
O resultado deste sistema de saúde tão amplo pode ser observado quando se comparam as estatísticas das Nações Unidas sobre esperança de vida. Cuba ocupa o terceiro lugar em todo continente americano, com expectativa de vida de 76 anos para os homens e 80 para mulheres.
Já em relação à mortalidade infantil, as estatísticas da ONU apontam que o índice de Cuba é de cinco mortes a cada 1.000 nascimentos, o que situa o país em um nível só comparável ao do Canadá no continente americano.
Ciclones Da mesma forma que poucas pessoas morrem em Cuba por causa de doenças curáveis, o número de mortos pelos ciclones que atravessam o país todos os anos também é baixo.
O sistema de defesa civil criado pela revolução é capaz de evacuar milhões de cidadãos para lugares seguros antes da chegada das tempestades.
O ano de 2008 foi bastante ilustrativo neste sentido, quando três grandes ciclones atravessaram a ilha, destruindo meio milhão de casas, a maior parte das colheitas e derrubando centenas de torres do sistema elétrico. Apesar dos estragos, foram registradas apenas sete mortes. Antes de 1959 e nos primeiros anos da revolução, os mortos eram contados às centenas e milhares cada vez que um desses fenômenos atingia o país. Isso sem contar as enormes perdas econômicas.
Agora, a Defesa Civil "toma o controle" dos territórios onde se prevê que as tempestades passarão. Dias antes da evacuação das áreas, as pessoas protegem seus animais e transportam alimentos, evitando mortes e salvando o que é possível.
Violência Também são poucas as pessoas que morrem por causa da violência. Na verdade, a insegurança pública na ilha é ínfima.
Mesmo quando comparada aos países mais ricos da região, Cuba pode ser considerada uma das sociedades mais pacíficas do continente.
São raros os casos de assaltos com pistolas ou armas brancas. Os delitos mais comuns em Cuba são furtos de correntes, relógios ou de dinheiro.
Sem dúvida, este clima pacífico se deve à presença constante da polícia nas ruas. No entanto, alguns argumentam que os baixos níveis de violência também estão relacionados com o nível de educação da população, o acesso à saúde e ao controle da pobreza.
Comentário: Existe um ditado muitíssimo popular que diz: "Contra fatos, não existem argumentos!" Pois bem, por mais alienados que sejamos à nossa condição de vida no mundo capitalista, explorador, que torna os indivíduos escravos de uma minoria privilegiada, que vive em meio à luxos e riquezas, riquezas essas construídas pelo povo, com o sangue e suor do povo, e que mata a cada dia, pois a Burguesia é feroz, é desumana, mente através da mídia, torna o povo ignorante através do aparelho escolar, coloca a elite como "figuras de sucesso", e nos transforma em gados marcados e "felizes", por mais que sejamos alienados, não existem argumentos quanto ao que podemos constatar a respeito da ilha cubana, sistema socialista e igualitário. Espero que hajam reflexões...
Fonte:http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/reporter/2009/01/01/saude-e-educacao-sao-os-principais-exitos-do-regime-cubano.htm
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Educação á Serviço de Quem?
Educar... Educado...
Educar um indivíduo, Educador, boa educação, má educação...
Enfim, todos nós pronunciamos ou ouvimos falar milhões de vezes essas palavras, que nos remetem á uma única de origem: Educação.
O que é educar? O que significa a palavra educação? Qual a importância desse vocábulo e o que representa? Sonhamos em proporcionar uma "boa educação" para nossos filhos, lutamos por uma educação "digna" e "promotora" de "oportunidades" para todos, faz-se greves e movimentos sociais visando salários mais compatíveis com a profissão de educador, chega-se a conclusão de que escolas devem ser espaços propiciadores de uma educação "consciente e humanizada", e por isso os governantes devem investir alto, como direcionar 10% do PIB para este fim, culpa-se, em escala que vai do micro para o macro, alunos, pais, família, professores, escola, Estado, pelo descaso na educação e paga-se valores altíssimos por mensalidades escolares, afinal, a desculpa é uníssona: "É preciso investir no futuro!"
No entanto...
Poucos ou alguns somente podem explicar adequadamente o que esta palavra tem por trás de seus caracteres gráficos ou de seus significados construídos sob a influência de ideologias apregoadas ao longo dos tempos históricos em que vivem as sociedades.
Educação significa o meio ou a forma em que hábitos, atitudes, valores, costumes, são transferidos de uma geração á outra. Ou seja, educa-se um indivíduo para que este possa inserir-se em uma determinada sociedade, ocupando "pacificamente", "civilizadamente" e "patrioticamente" o seu lugar, ora reservado, desde seu nascimento. Opa! desde seu nascimento? Como assim? Não estou entendendo! Afinal, as oportunidades não são as mesmas para todos? Escolas não têm em todos os lugares? Se alguém deixou de estudar e por isso ocupou um lugar subalterno na sociedade... não foi então esse próprio indivíduo o culpado pelo seu infortúnio? Mas... e as escolas e universidades públicas e gratuitas? Não entendo, pode me explicar? Mas e o carinho e zelo que tenho com a minha profissão de professor? Faço tudo direitinho! Na verdade é um sacerdócio!
Alguns leitores devem estar desta forma, na tentativa de compreender a mensagem que queremos passar através deste artigo. Pois bem. Vejamos na prática o que é educação e para que ou para quem serve a educação.
Educa-se desde a invasão dos Portugueses ao Brasil, onde "bondosos" brancos educaram os índios. Lembra-se como? Prisões, invasões culturais, mortes, imposição cultural, expropriação das terras, tentativa de escravização indígena, catequese como forma de torná-los mansos e educados, sujeitos dotados de boas maneiras e fervorosa religiosidade, afinal eram bárbaros e viviam de uma forma, diga-se, um tanto "indecente". Colocaram roupas e penas de escrita em suas mãos e fizeram desta raça o que se vê hoje: abandonados, mortos, miseráveis e subtraídos de sua terra, sua cultura e sua gente. Os que não se renderam ao "processo educacional" foram dizimados. Ensino n° 01 - Educação como forma de dominação com fins exploratórios. Tendo a igreja como principal aparelho ideológico na época (alguma semelhança com os dias atuais?), conceito Althusseriano, que concentrava também as funções escolares e culturais. Aí está a nossa escola! A estrutura em que passamos longos anos de nossa vida. E é nela que ano após ano colocamos enfeites indígenas em nossos alunos, no dia 19 de abril, em homenagem aos amados índios de nossa terra, para que eles não pensem e nem saibam que educou-se essa gente para roubar, invadir, expropriar e explorar as suas terras. Não deu certo com os índios, trouxeram os negros, e também lhes foi oferecida uma educação á altura de seus objetivos. Miscigenação racial, formou-se o povo brasileiro, cruza de português, índio e negro. Português na casa grande. Índio e negro na miséria, na senzala, na favela. Favela? Mas não estamos falando de período colonial? Hoje é diferente. Hoje somos educados para exercermos uma profissão dentro da sociedade. Todos são importantes, desde o lixeiro que recolhe meu lixo até o empresário que vende as roupas e sapatos que usamos, sem falar na tecnologia que nos proporciona conforto e bem estar.
Caro leitor ou leitora dessa postagem, nada mudou. A educação serve á classe dominante no mundo capitalista, a saber, a burguesia. É ela quem dita as regras e as formas de se educar a massa alienada á sua condição de escravo e "gado" desse sistema. Segundo a teoria da Escola Capitalista de Baudellot e Roger Establet, a principal função do aparelho escolar é impedir que os indivíduos adquiram consciência de sua condição e percebam, analisando dialeticamente a história, que vivemos em uma sociedade inventada, mentirosa, onde uma minoria privilegiada detém o poder e a hegemonia, em detrimento de uma maioria miserável e maltratada, alienada, explorada e "conformada" com sua condição. E nós, educadores formais, somos peça fundamental que faz girar a "roda" desse sistema.
Portanto, nenhum tipo de educação que se promova nessa sociedade será capaz de mudar o quadro social imposto pelos dominantes, pois segundo Marx, uma sociedade só muda com a tomada de poder por outro grupo ou classe, e isso só acontece com LUTA ARMADA, e é por esse motivo que somos conduzidos (como no passado, na Grécia antiga, os escravos - pedagogos- conduziam os filhos de seus amos às escolas) a não nos rebelarmos contra a ordem estabelecida para "o bem de todos e felicidade geral da Nação".
terça-feira, 27 de novembro de 2012
A verdade sobre a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos 2016 no Rio
Assista o vídeo e veja os reais interesses da realização da Copa e Olimpíadas do Rio.
sábado, 24 de novembro de 2012
Você acha que é livre?
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
ONU aprova resolução contra o bloqueio à Cuba
Fonte: http://associacaojosemarti.blogspot.com.br/
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
domingo, 28 de outubro de 2012
A Matrix Chamada Capitalismo
Caro leitor desta postagem, é com um imenso "pesar" que lhe comunico a sua real situação dentro dessa sociedade, ou melhor, no mundo mesmo. Você deve estar agora em um de seus raros momentos de "lazer" e "descanso", navegando em sua NET (paga é claro), porém se chegou em nosso espaço, vai ter que "engolir" e digerir o que será lido agora. Espero que traga-lhe reflexões...
Começo definindo o que é CAPITALISMO: É um sistema econômico ou sócio-econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção, no lucro, nas decisões quanto ao investimento de capital feito pela iniciativa privada, e com a produção, distribuição e preços dos bens, serviços e mão-de-obra afetados pelas forças da oferta e da procura. Para resumir ,Adam Smith , um dos pais do capitalismo , já no século 18 dizia que “Não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu “auto-interesse“.
E a frase de Adam não está errada pois é a mais pura realidade e creio que a descrição acima é uma boa definição técnica para Capitalismo, que funciona da seguinte forma: o sistema cria necessidades e nos vende as soluções. O filme Matrix é uma excelente forma de compreendermos um pouco sobre como o sistema capitalista funciona e manipula as nossas vidas em função dos interesses de uma minoria que se privilegia de sua dinâmica. A idéia central do file aborda a questão do que seja realidade, ou o que de fato é real ou apenas nos pareça real.
O filme retrata a humanidade do fim do século 20 , onde ela é feita escrava pelas máquinas , devido ao alto desenvolvimento da inteligência artificial. A escravidão é feita por meio de um programa de computador denominado Matrix , pelo qual toda a humanidade é literalmente colocada pra “dormir” e conectadas a equipamentos para servir de fonte de energia para as máquinas , e para que ninguém “acordasse” a Matrix se encarregava de simular uma “realidade” virtual , onde todos “sonhavam” o mesmo “sonho” e o programa era tão perfeito que as pessoas interagiam umas com as outras nesta grande “realidade” virtual todo mundo “vivendo” as suas vidas e sem saber que na realidade , estava é servindo de alimento para um grande computador. Através do enredo deste filme e das mensagens subliminares passadas por ele, percebemos que vivemos no grande sistema "Matrix" chamado capitalismo, onde tudo se movimenta através do dinheiro, já que hoje em dia não se faz mais nada sem ele, pois temos que pagar por tudo. Pagamos até para sermos "cristãos", para tomar água limpa (que na verdade quem suja são as grandes empresas e nos cobram para limpar com um monte de produtos químicos "benéficos" á nossa saúde), impostos, e somos também estimulados a "colaborar" com as crianças pobres e demais flagelados, sermos cidadãos "caridosos", mas na verdade, são pobres por culpa do próprio sistema criado pela minoria "privilegiada". Continuando, o combustível da Matrix do Capitalismo é o dinheiro, e ao invés de sermos controlados por máquinas, como no filme, somos controlados por uma minoria de pessoas, a grande Burguesia, classe detentora da maior parte das riquezas do planeta, ficando para a maioria a opção de se "degladiarem" para dividir a menor parte.
Somos controlados de várias formas , pelo sistema financeiro e bancário , pela política, pela polícia , pelas religiões , pela escola , pela família (que também como nós , foi “programada”) , de que para “vencermos na vida” , temos que estudar (no sistema tradicional) , tirar boas notas , conseguir um bom emprego e viver limitado por um salário , e contentar-se bem mais lá na frente com uma aposentadoria , ou seja , o script já está todo prontinho pra todo mundo , é só seguir e ser feliz , mas , infelizmente não é o que vemos acontecer na “realidade” , não é mesmo?.
E se você reparar bem, tudo dentro da Matrix coopera pra que eu e você sigamos o script , e também não sei se você reparou , mas quando tentamos de alguma forma fazer as coisas de modos diferentes do que fomos “programados” , bate aquele desânimo , aquele pensamento de que não vamos conseguir , pois é este pensamento que os criadores do sistema querem que tenhamos , eles querem que permaneçamos eternamente em nossa zona de conforto.
Caro leitor ou leitora, antes de expressar críticas prematuras quanto ao conteúdo dessa postagem, procure refletir se realmente não existe algo errado nas histórias que ouvimos na escola , na mídia , e que foram transmitidas a nós “de pai pra filho”? Se na verdade nós somos “marionetes” nas mãos de quem realmente controla este planeta? Se não é verdade que a população mundial “engole” tudo que ouve dos poderosos do mundo? Deixo a mensagem e peço que possamos busca compreender mais sobre a realidade que nos é imposta desde que nascemos e analisar tudo o que é passado a nós, principalmente pela TV. É preciso entender que somos na verdade seres programados para integrar na grande "Matrix" desse sistema, onde quase todos passam por essa vida sem perceber que foram manipulados. Saudações Comunistas...
Assistam a trilogia Matrix e compreenda melhor o que está exposto nesta postagem.
domingo, 7 de outubro de 2012
Como se calcula a representatividade política nas Câmaras.
Retiramos de um artigo (fonte:http://www.webartigos.com/artigos/sistemas-eleitorais/11509/), uma excelente explicação de como deve ser calculada a representatividade dos partidos políticos nas Câmaras:
Sistema proporcional
A eleição proporcional visa à representação da população de determinada circunscrição eleitoral, almejando assegurar a participação dos diversos segmentos da sociedade, organizados em partidos políticos.
Através da eleição proporcional, são escolhidos os Vereadores, Deputados Estaduais, Distritais (Distrito Federal) e Deputados Federais. Diferentemente do sistema majoritário, na representação proporcional nem sempre o candidato mais votado será eleito. É necessário que seu partido (ou coligação) receba da população que deseja representar um mínimo de apoio manifestado pelo voto.
O apoio popular é verificado através do quociente eleitoral (QE), que é a divisão de todos os votos válidos (votos nominais + votos de legenda) pelo número de vagas a serem preenchidas, desprezada a fração se igual ou inferior a meio, se a fração for superior meio arredonda-se para cima (Código Eleitoral, art. 106). Só poderão concorrer à distribuição das cadeiras os partidos ou coligações cuja soma dos votos válidos tiver alcançado o quociente eleitoral. Assim, se num grupo de leitores de 113.000, o número de cadeiras para parlamentares é 13, o quociente eleitoral é 113.000:13=8.692. Neste caso para ter direito a vagas o partido político ou coligação tem que alcançar o quociente eleitoral.
No exemplo acima, digamos que tenha hipoteticamente três partidos políticos: PA, PB, PC e a coligação D.
Uma vez obtido o QE, passa-se à distribuição das vagas a serem preenchidas.
Na primeira fase, a distribuição das vagas é feita através do quociente partidário (QP), que é a divisão do número de votos válidos de um partido ou coligação pelo quociente eleitoral.
Distribuição das vagas pelo quociente partidário (QP)
Supondo que os três partidos e a coligação do exemplo acima citado obtenham a seguinte votação:
Partido A (PA) 22.000 votos
Partido B (PB) 27.000 votos
Partido C (PC) 8.690 votos
Coligação D (CD) 55.310 votos
Nota-se que apenas o partido C (PC) não alcançou o quociente eleitoral (8.690<8.692), portanto não terá direito a preencher vaga no certame. Diferentemente, porém, os partidos A e B, e a coligação D conseguiram atingir o quociente eleitoral e terão direito a preencher as vagas disponíveis.
Agora, calcula-se o quociente partidário. O quociente partidário define o número inicial de vagas que caberá a cada partido ou coligação que tenham alcançado o quociente eleitoral. "Determina-se para cada partido ou coligação o quociente partidário, dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda ou coligação de legendas, desprezada a fração" (Código Eleitoral, art. 107).
Matematicamente teremos:
PA 22.000/8.692=2,53 (despreza-se a fração). O partido A terá direito a duas vagas pelo QP.
PB 27.000/8.692=3,10. O partido B terá direito a três cadeiras pelo quociente partidário (QP).
PC 8.690. Não alcançou o quociente eleitoral, não terá direito a vagas.
CD 55.310/8.692=6,36. A coligação D terá direito a seis lugares na circunscrição eleitoral pelo QP.
Pelo método do quociente partidário, a distribuição das cadeiras ficaria assim:
PA 2 cadeiras
PB 3 cadeiras
CD 6 cadeiras
Serão eleitos os candidatos registrados por um partido ou coligação que obtiverem maior votação, respeitado o número de lugares alcançado pelo quociente partidário daquele partido ou coligação. "Estarão eleitos tantos candidatos registrados por um Partido ou coligação quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido (Código Eleitoral, art. 108)".
Na hipótese acima, se somarmos os números de vagas que cada partido ou coligação obtiveram pelo quociente partidário (11), vai ser um número menor do que o número de vagas oferecidas (13). Sobraram, portanto, duas vagas. Isso ocorre porque todos os lugares disponíveis não foram preenchidos pelo método do quociente partidário (QP). Nesse caso, as vagas remanescentes serão preenchidas pelo cálculo das médias, também vulgarmente chamada de "distribuição das sobras das vagas".
Distribuição das vagas pelo cálculo das médias
A distribuição das vagas restantes será, portanto, feita pelo cálculo das médias, que se procede da seguinte forma: Toma-se o total de votos válidos de cada partido ou coligação de partidos e divide pelo número de vagas já por ele preenchidas, mais um. O partido ou coligação que obtiver a maior média ficará com a vaga. "Dividir-se-á o número de votos válidos atribuídos a cada Partido ou coligação de Partidos pelo número de lugares por ele obtido, mais um, cabendo ao Partido ou coligação que apresentar a maior média um dos lugares a preencher" (Código Eleitoral, art. 109, I). O cálculo se repetirá para a distribuição de cada um dos lugares restantes. Neste exemplo serão 2 (duas) rodadas de cálculos. Assim teremos:
PA 22.000/(2+1)=7.333
PB 27.000/(3+1)=6.750
CD 55.310/(6+1)=7.900
Neste caso, a primeira vaga a ser preenchida ficará com a coligação D, por ter obtido a maior média. Assim, a coligação D fica agora com sete cadeiras.
Em seguida para preencher a outra cadeira remanescente, repetir-se-á a operação.
PA 22.000/(2+1)=7.333
PB 27.000/(3+1)=6.750
CD 55.310/(6+1+1)=6.913
Nesta rodada a vaga fica com o partido A, pois obteve maior média (7.333). Ficando assim distribuídas as cadeiras:
PA 3 cadeiras
PB 3 cadeira
CD 7 cadeiras
O preenchimento das vagas com que cada partido ou coligação for contemplado obedecerá, isoladamente, à ordem de votação recebida por seus candidatos. Em caso de empate será eleito o candidato mais idoso (art. 110, CE).
Mas ainda existe uma possibilidade que ainda não foi analisada por este trabalho. É a hipótese em que nenhum partido ou coligação recebe votação que atinja o quociente eleitoral. Nessa hipótese restarão eleitos os candidatos com o maior número de votos, independentemente de partido ou coligação, respeitado o número de lugares oferecidos (Código Eleitoral, art. 111).
Percebe-se que no sistema proporcional existe a possibilidade matemática de um candidato ser eleito com apenas um voto (o próprio), de acordo com o que dispõe a própria lei eleitoral.
Só para exemplificar, uma das possibilidades estaria na hipótese de haver dois candidatos de um partido político ou coligação em certa disputa eleitoral, e o quociente eleitoral daquela circunscrição fosse, por exemplo, 2.000 (dois mil) votos. O referido partido ou coligação houvesse obtido uma votação de 4.002 votos válidos. Portanto, esse partido ou coligação teria direito a dois lugares no certame eleitoral. Se um dos candidatos obtivesse 4.000 votos e houvesse um voto de legenda, certamente o outro candidato receberia apenas um voto. Como o partido ou coligação teria direito a duas cadeiras, os dois candidatos restariam eleitos pelo quociente partidário. Nessa hipótese o sistema proporcional de eleições foge à democracia em relação à pessoa do segundo candidato, ficando caracterizado tão-somente a representatividade popular do primeiro candidato e do partido ou coligação de partidos.
Número de candidatos
Nos sistemas eleitorais adotados pela legislação brasileira tem um certo limite para o registro de candidatos a concorrerem às eleições.
Cada partido poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa, Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais, até cento e cinqüenta por cento do número de lugares a preencher. No caso de coligação para as eleições proporcionais, independentemente do número de partidos que a integrem, poderão ser registrados candidatos até o dobro do número de lugares a preencher.
Nas unidades da Federação em que o número de lugares a preencher para a Câmara dos Deputados não exceder de vinte, cada partido poderá registrar candidatos a Deputado Federal e a Deputado Estadual ou Distrital até o dobro das respectivas vagas. Se houver coligação, esses números poderão ser acrescidos de até mais cinqüenta por cento.
Do número de vagas resultante das regras referidas acima, cada partido ou coligação deverá reservar o mínimo de trinta por cento e o máximo de setenta por cento para candidaturas de cada sexo.
Em todos os cálculos, será sempre desprezada a fração, se inferior a meio, e igualada a um, se igual ou superior. No caso de as convenções para a escolha de candidatos não indicarem o número máximo de candidatos, os órgãos de direção dos partidos respectivos poderão preencher as vagas remanescentes até sessenta dias antes do pleito.
Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 5 de julho do ano em que se realizarem as eleições.
Nas eleições majoritárias será admitido o registro de apenas um candidato por partido político ou coligação para concorrer às vagas oferecidas.
Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/sistemas-eleitorais/11509/#ixzz28cmuai43
domingo, 30 de setembro de 2012
10 Fatos Chocantes Sobre os EUA
1. Os Estados Unidos têm a maior população
prisional do mundo, compondo menos de 5% da humanidade e mais de 25% da
humanidade presa. Em cada 100 americanos 1 está preso.
A subir em flecha desde os os anos 80, a surreal taxa de
encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controlo social: À
medida que o negócio das prisões privadas alastra como gangrena, uma nova
categoria de milionários consolida o seu poder político. Os donos destes
cárceres são também na prática donos de escravos, que trabalham nas fábricas no
interior prisão por salários inferiores a 50 cêntimos por hora. Este trabalho
escravo é tão competitivo, que muitos municípios hoje sobrevivem
financeiramente graças às suas próprias prisões camarárias, aprovando
simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por
crimes menores como roubar pastilha elástica. O alvo destas leis draconianas
são os mais pobres mas sobretudo os negros, que representando apenas 13% da
população americana, compõem 40% da população prisional do país.
2.
Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças americanas
vivam sem “segurança alimentar”, ou seja, em famílias sem capacidade económica
de satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As
estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam
piores empregos, não vão à universidade e têm uma maior probabilidade de,
quando adultos, serem presos.
São mais os países do mundo em que os EUA intervieram
militarmente do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores
apontam para mais de 8 milhões de mortes causadas pelos EUA só no século XX. E
por detrás desta lista escondem-se centenas de outras operações secretas,
golpes de Estado e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama,
recipiente do Nobel da Paz, os EUA têm neste momento a decorrer mais de 70 operações
militares secretas em vários países do mundo. O mesmo presidente, criou o maior
orçamento militar norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial, batendo de
longe George W. Bush.
4
Embora estes números variem de acordo com o Estado e
dependam dos contratos redigidos pela empresa, é prática corrente que as
mulheres americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes nem depois de
dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa
sem vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem entre 12 e 50 semanas
pagas em licença de maternidade. Neste aspecto, os Estados Unidos fazem
companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia com 0 semanas.
Se não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de americanos
não têm), então, tem boas razões para recear mais a ambulância e os cuidados de
saúde que lhe vão prestar, que esse inocente ataquezinho cardíaco. Com as
viagens de ambulância a custarem em média 500€, a estadia num hospital público
mais de 200€ por noite, e a maioria das operações cirúrgicas situadas nas
dezenas de milhar, é bom que possa pagar um seguro de saúde privado. Caso
contrário, a América é a terra das oportunidades e como o nome indicam, terá a
oportunidade de se endividar até às orelhas e também a oportunidade de ficar em
casa, fazer figas e esperar não morrer desta.
6.
6. Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10
milhões de nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas
índias, foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo americano.
Esqueçam a história do Dia de Acção de Graças, com índios e
colonos a partilhar placidamente o mesmo peru à volta da mesma mesa. A História
dos Estados Unidos começa no programa de erradicação dos índios. Tendo em conta
as restrições actuais à imigração ilegal, ninguém diria que os fundadores deste
país foram eles mesmo imigrantes ilegais, que vieram sem o consentimento dos
que já viviam na América. Durante dois séculos, os índios foram perseguidos e
assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas de
terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. Em pleno
século XX, os EUA puseram em marcha um plano de esterilização forçada de
mulheres índias, pedindo-lhes para colocar uma cruz num formulário escrito num
língua que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios caso não
consentissem ou, simplesmente, recusando-lhes acesso a maternidades e
hospitais. Mas que ninguém se espante, os EUA foram o primeiro país do mundo a
levar a cabo esterilizações forçadas ao abrigo de um programa de eugenia,
inicialmente contra pessoas portadoras de deficiência e mais tarde contra
negros e índios.
Para além de ter que jurar que não é um agente secreto nem
um criminoso de guerra nazi, vão-lhe perguntar se é, ou alguma vez foi membro
do “Partido Comunista”, se tem simpatias anarquista ou se defende
intelectualmente alguma organização considerada “terrorista”. Se responder que
sim a qualquer destas perguntas, ser-lhe-á automaticamente negado o direito de
viver e trabalhar nos EUA por “prova de fraco carácter moral”.
O ensino superior é uma autêntica mina de ouro para os
banqueiros. Virtualmente todos os estudantes têm dívidas astronómicas, que
acrescidas de juros, levarão em média 15 anos a pagar. Durante esse período os
alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo muitas vezes
forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos e ainda assim
sobreviver. O sistema de servidão completa-se com a liberdade dos bancos de
vender e comprar as dívidas dos alunos a seu bel-prazer, sem o consentimento ou
sequer a informação do devedor. Num dia deve-se dinheiro a um banco com uma
taxa de juro e no dia seguinte, pode-se dever dinheiro a um banco diferente com
nova e mais elevada taxa de juro. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos
estudantes americanos ascendeu a 1.5 triliões de dólares, subindo uns
assustadores 500%.
Não é de espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista
dos países com a maior colecção de armas. O que surpreende é a comparação com o
resto do mundo: No resto do planeta, há 1 arma para cada 10 pessoas. Nos
Estados Unidos, 9 para cada 10. Nos EUA podemos encontrar 5% de todas as
pessoas do mundo e 30% de todas as armas, qualquer coisa como 275 milhões. E
esta estatística tende a se extremar, já que os americanos compram mais de
metade de todas as armas fabricadas no mundo.
A maioria dos americanos são cépticos; pelo menos no que
toca à teoria da evolução, em que apenas 40% dos norte-americanos acredita. Já
a existência de Satanás e do inferno, soa perfeitamente plausível a mais de 60%
dos americanos. Esta radicalidade religiosa explica as “conversas diárias” do
ex-presidente Bush com Deus e mesmo os comentários do ex-candidato Rick
Santorum, que acusou os académicos americanos de serem controlados por Satã.
;sexta-feira, 27 de julho de 2012
Brasil é um dos países mais violentos para crianças e adolescentes
Fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/07/brasil-e-um-dos-paises-mais-violentos-para-criancas-e-adolescentes.html
O mapa da violência no país mostra que as mortes de jovens com até 19 anos cresceu mais de 370% desde a década de 80.
O envolvimento com as drogas é considerado a principal causa de assassinatos de jovens. Está no mapa da violência, que mostra também que oBrasil é um dos países mais violentos para crianças e adolescentes.
Em números proporcionais, mais crianças e adolescentes são assassinados no Brasil do que em países como a Colômbia, a África do Sul e o Egito. O mapa da violência no país mostra que as mortes de jovens com até 19 anos cresceu mais de 370% desde a década de 80.
... No Brasil, 22 jovens são assassinados todos os dias. Eles morrem em todos os estados, em todas as cidades.
Na Bahia, os assassinatos de jovem aumentaram 580% em um período de 10 anos. EmAlagoas, em 2000, morriam 10 jovens a cada 100 mil habitantes. Em 2010, 34 jovens eram mortos a cada 100 mil habitantes.
“Nós vemos que na região Nordeste até aumentou o numero de trabalhos, existem grandes investimentos de trabalho, mas faltou que a conjuntura social pudesse favorecer uma estrutura mais adequada naquela região exatamente para se evitar o aumento da violência e dos homicídios envolvendo crianças e adolescentes”, explica Ariel de Castro Alves, vice-presidente da Comissão Nacional da Criança e Adolescente da OAB.
Entre as capitais, Maceió e Vitória apresentam taxas muito preocupantes: quase 80 assassinatos de crianças e adolescentes por grupo de cem mil habitantes. É um índice seis vezes maior do que a média nacional.
Em 2010, quase nove mil jovens foram vítimas de homicídios no país. Em 30 anos, foram quase 180 mil mortos com menos de 19 anos, e os meninos são 90% das vítimas.
domingo, 22 de julho de 2012
Cuba Livre. Ernesto Che Guevara
Esse vídeo relata a trajetória de vida do Comandante Guevara em sua interminável luta contra o imperialismo.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Na Alemanha, Karl Marx vira cartão de crédito
Um banco da cidade de Chemnitz, na Alemanha, fez uma eleição para apontar qual imagem símbolo da região deveria estampar o cartão de crédito a ser lançado pela instituição com a bandeira da Mastercard. O vencedor foi um tanto quanto inusitado.
Mais de um terço dos clientes do Sparkasse escolheu o busto de bronze de Karl Marx, autor de O Capital, obra no qual critica ferozmente o capitalismo e fundamenta as bases da corrente socialista. A peça, com sete metros altura, ainda resiste na cidade, que, reconstruída planejadamente após ter sido devastada na Segunda Guerra Mundial, era considerada um modelo para o lado comunista, durante o tempo em que a Alemanha ficou dividida em dois países.
A associação de Marx com símbolos capitalistas não é nova: o rosto do filósofo estampava as notas de cem marcos que circulavam na então Alemanha Oriental.
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Antiga nota de cem marcos que circulava na extinta Alemanha Oriental com a imagem de Marx
Crédito: Divulgação
Fonte: http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2012/07/17/Na-Alemanha-Karl-Marx-vira-cartao-de-credito.html
Fonte: http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2012/07/17/Na-Alemanha-Karl-Marx-vira-cartao-de-credito.html
quarta-feira, 18 de julho de 2012
O Mercado da Fé
O Mercado da fé!
No próximo fim de semana estará acontecendo a tão esperada "Expo Gospel" em Cabo Frio. Evento que contará com a presença de vários cantores do ramo, pregadores famosos e diversos standes ou tendas visando a comercialização de variados produtos e marcas, claro, todas voltadas para o "mundo gospel". Tudo isso com a promessa do "derrame de bençãos", da "salvação de almas perdidas" e da "propagação do Evangelho da paz". Observando a imagem acima, reporto-me à passagem bíblica referente a mesma, onde Jesus ao chegar no Templo de Salomão, depara-se com a presença de mercadores, onde prontamente quebra e expulsa da "Casa de Deus" a legião de inescrupulosos aproveitadores da fé. Assim é a essência desse evento necrófilo, que contará, na verdade, com a presença de "Adoradores do Dinheiro", "Ministradores da Prosperidade" e "Servos do Capitalismo", um verdadeiro "Supermercado da Fé", onde a marca Jesus torna-se um produto de qualidade, com direito á marcketing e tudo. A podridão é tanta, que já podemos perceber crentes, ocupantes das mais variadas posições dentro da sociedade religiosa capitalista, ansiosos por conseguirem uma "boca" na tal feira cristã.
Deixando as ironias de lado, Os ensinamentos e a verdade do Evangelho de Cristo passa longe não só dessa programação, mas também das igrejas e das pessoas que hoje compõem essa corja de mercenários e salteadores, que saqueiam até arrancarem o último centavo das pessoas, uns utilizando retóricas e ministrações impregnadas do ideário burguês neoliberal, da ideologia da classe dominante, com intenções puramente alienadoras, e outros com melodias e cantigas repletas de técnica vocal e persuasão, verdadeiros assaltantes da fé, vergonha para o Evangelho de Cristo. Figuras essas que privilegiam-se das consequências da dinâmica social capitalista, que produz as mais diversas mazelas sociais, para "venderem" soluções divinas que nunca chegarão e para lucrarem com a ingenuidade e alienação alheia.
O Homem que viveu aqui a mais de 2 mil anos atrás, Jesus de Nazaré, aquele que pregou o amor, a igualdade, o compartilhar, o respeito, o COMUNISMO, e lutou inteligentemente contra as injustiças sociais, não se parece nem um pouco com este que é apregoado pelo capitalismo gospel, por essa desgraça que vemos surgir a cada dia em que se inaugura mais uma "denominação" evangélica no mercado.
Saudações Comunistas!!!
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Homenagem ao Homem que dilapidou o patrimônio nacional
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso,
de 80 anos, foi escolhido pela Biblioteca do Congresso dos Estados
Unidos para receber o Prêmio John W. Kluge, no valor de US$ 1 milhão.
Ele foi escolhido pelo conjunto de sua obra acadêmica, por sua vida
pública e pela contribuição social no período em que governou o Brasil. O
Prêmio Kluge, como é conhecido, será entregue no dia 10 de julho, em
Washington, capital norte-americana.
Para o júri que escolheu Fernando Henrique, suas obras contribuíram na “construção científica das estruturas sociais do governo, nas análises sobre as relações de economia e raça no Brasil”. O prêmio é concedido àqueles que desenvolveram estudos nas áreas de sociologia, ciência política e economia. “Ao longo de sua vida, Cardoso fez perguntas difíceis e muitas vezes desafiou a sabedoria convencional”, diz o texto sobre o ex-presidente.
Na página da biblioteca, ele é apresentado como coautor de mais de 23 livros e 116 artigos acadêmicos, com versões para vários idiomas. Também é apresentado como sociólogo que analisou as relações de “dependência excessiva da indústria e do trabalho em subserviência a governos autoritários”. “Cardoso se tornou conhecido internacionalmente por sua visão inovadora e desenvolvida”, diz o texto.
Fonte:http://www.band.com.br/noticias/brasil/noticia/?id=100000503474
Para o júri que escolheu Fernando Henrique, suas obras contribuíram na “construção científica das estruturas sociais do governo, nas análises sobre as relações de economia e raça no Brasil”. O prêmio é concedido àqueles que desenvolveram estudos nas áreas de sociologia, ciência política e economia. “Ao longo de sua vida, Cardoso fez perguntas difíceis e muitas vezes desafiou a sabedoria convencional”, diz o texto sobre o ex-presidente.
Na página da biblioteca, ele é apresentado como coautor de mais de 23 livros e 116 artigos acadêmicos, com versões para vários idiomas. Também é apresentado como sociólogo que analisou as relações de “dependência excessiva da indústria e do trabalho em subserviência a governos autoritários”. “Cardoso se tornou conhecido internacionalmente por sua visão inovadora e desenvolvida”, diz o texto.
Fonte:http://www.band.com.br/noticias/brasil/noticia/?id=100000503474
sábado, 30 de junho de 2012
A INFÂNCIA EM CUBA
PRIVILEGIADA POR DIREITO:
A INFÂNCIA EM CUBA
A INFÂNCIA EM CUBA
Em torno do mundo contemporâneo se começa um panorama ameaçado pela violência, o homem, a miséria, os conflitos bélicos, a contaminação, outros fenômenos atmosféricos, a exploração trabalhista, o desemprego a prostituição, as drogas e a morte que atormentam ao gênero humano, com maior ênfase de suas seqüelas sobre os mais jovens. Cuba ao reverso da moeda. A partir de 1959, a Revolução conferiu a nova geração, seu futuro, à prioridade máxima. Por eles na Maior Antilha se defende a esperança todos os dias.
Luz Marina Fornieles Sánches
Havana, 2000.
Especial da Agência de Informação Nacional
As galopantes calamidades de dilaceram a humanidade, em especial as crianças pequenas, vão desde os conflitos bélicos, passando pela pobreza, pela violência, torturas, pornografia, prostituição, as drogas e até a própria morte, que cada ano leva a vida de 13 milhões de crianças menores de cinco anos.
De tais circunstâncias não escapa nem o chamado primeiro mundo: nos Estados Unidos um menor falece de uma bala perdida a cada 92 minutos como conseqüência da periculosidade reinante neste país, onde outras estatísticas - igualmente aterradoras - afirmam que em média treze crianças são assassinadas diariamente, enquanto seis cometem suicídio e outros três são vítimas de abuso.
Na nação mais rica do planeta e também campeão dos direitos humanos, um menor de cada seis, carece de alimento necessário, afirma um estudo da Tuffs University de Boston, Massachusetts.
Segundo a investigação do Centro sobre a fome e a pobreza dessa instituição, nos Estados Unidos do boom econômico muitas famílias se vêem obrigadas a escolher entre colocar a calefação em sua casa e alimentar seus filhos.
Também constituem alarme notícias em que em tal sentido contribuam com as variadas economias latino-americanas. Uns especialistas sinalizam que no continente mais de 100 milhões de crianças e adolescentes sofrem os rigores da miséria e outros mais de 16 milhões trabalham para subsistir.
Eles representam 17 por cento da população infantil, destacam essas próprias fontes, que assim mesmo precisam que dessa quantidade cinco milhões 100 mil estejam nas idades de 10 a 14 anos.
Mas há mais dados arrepiantes: 20 milhões de adolescente na América Latina não têm acesso a educação média básica e um milhão sofre com a exploração sexual direta o indireta.
Nessa própria sub-região a taxa de mortalidade infantil é e 43 por cada mil nos menores de cinco anos e de 35 nos que ainda não chegam a completar 12 meses, ao dizer da UNICEF, que condena o fato de 40, de cada 100 pessoas, vive na América Latina na mais abjeta pobreza, y o que resulta, todavia, mais crítico, mais da metade são crianças,
Panorama similar refletia Cuba antes de 1959, como foi denunciado em 1953 pelo jovem advogado Fidel Castro, em seus histórico depoimento A História me Absolverá:
- "De tanta miséria somente é possível libertar-se com a morte; e a isso ajuda o Estado: a morrer. Os 90 por cento das crianças do campo estão sendo devoradas pelos parasitas que se infiltram da terra pelas unhas dos pés descalços. A sociedade se comove ante a notícia de seqüestro ou de assassinato de uma criatura, mas permanece criminalmente indiferente ante al assassinato em massa que se comete com tantos milhares de crianças que morrem todos os anos por falta de recursos, agonizando entre os estertores da dor e cujos olhos inocentes, já neles o brilho da morte, parecem olhar até o infinito como pedindo perdão para o egoísmo humano, e que não caia sobre os homens a maldição de Deus".
CUBA PÓS 1959: O REVERSO DA MOEDA
Esse certeiro testemunho fez referência a uma etapa, quando na ilha 20 por cento da população mais rica recebia 58 por cento dos salários, enquanto isso 20 por cento dos mais pobres recebia somente dois por cento.
Os 24 por cento a população ativa se achava então desocupada e não de garantia a educação: existia um milhão de analfabetos e a escolarização infantil entre os seis e os catorze anos atingia só a 56 por cento.
Tais parâmetros eram ainda mais negativos nas zonas rurais, onde 61 por cento dos pequenos (nessas mesmas idades) não freqüentavam as escolas primárias. Tampouco ali se dava cobertura médica.
Somente as profundas mudanças sociais promovidas pela Revolução que faz 41 anos puderam eliminar esse estado deplorável e dar um passo à outra situação, na qual a nova geração, o futuro, tem a máxima prioridade. Por eles na maior das Antilhas se defende a esperança todos os dias, a partir da própria alvorada de Primeiro de Janeiro de 1959.
Com freqüência - e não sem razão - se diz que a pequena ilha é uma grande escola pelos notáveis triunfos de seu sistema de ensino, totalmente gratuito, inclusive comparado com nações desenvolvidas.
Sua taxa de escolarização é de 99 por cento. No atual curso letivo (2000-2001) assistem às aulas mais de dois milhões e quatrocentos mil educandos.
Os avanços na matéria ajudaram a que a ilha comande a educação pré-escolar na América Latina: 89,9 por cento das crianças cubanas entre zero e cinco anos é dizer 868 mil 121 menores, obtêm atenção educativa, uma estatística record na América Latina.
Deles, 150 mil estão matriculados em creches (círculos infantis), 146 mil em turmas de pré-escolar e aos restantes lhes chega essa influência mediante um programa da UNESCO pelo qual os pais recebem orientações para seus filhos transmitidas por educadores e médicos do bairro onde moram.
Com os mil cento e sete currículos criados ao longo de todo o arquipélago em quase 40 anos, se beneficiam mais de 136 mil mães. O orçamento destinado a esses seminários supera os 110 milhões de pesos (1 peso equivale a 1 dólar no câmbio oficial).
Segundo outro documento do mesmo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) as crianças nascidas na América Latina e Caribe em 2000 e 2001 têm uma esperança de vida de 70 anos ou mais que a média mundial, esse próprio texto revela que os estudantes cubanos sabem muito mais de matemática do que seus colegas latino-americanos.
Também de acordo com esse próprio órgão internacional, a ilha volta a destacar-se, porque a partir de 1959, Cuba foi estabelecendo progressivamente um sistema nacional de creches diurnas e programas de educação, na primeira infância e de ensino pré-escolar que hoje abrange a uns 98,3 por cento das crianças nesses grupo, estendido desde o nascimento até os seis anos de idade.
Assim mesmo o Estado cubano mantém uns trinta lares para crianças e jovens (até 17 anos) sem amparo filial por serem órfãos. Isto reforça a vontade nacional de que não haja uma só criança sem escola e sem mestre, nem um só cidadão sem atenção médica desde antes de nascer.
Se, essa última afirmação não constitui de nenhum modo um exagero, porque em Cuba se começa a atender as pessoas quando ainda se encontram no ventre materno, nas primeiras semanas de sua concepção.
Sobrepondo-se as sérias dificuldades econômicas enfrentadas pela nação desde a década passada, conhecidas em seu conjunto como um período especial e considerado o momento mais difícil do processo revolucionário, ainda assim a Ilha cumpriu já muita das metas traçadas para 2000 pelo Cume Mundial da Infância (1990).
Apesar dessas reais circunstâncias, que em outras áreas geográficas destruíram os progressos sociais, nesse território caribenho se destinou do orçamento nacional de 2001, para as atividades de educação dois milhões de pesos e para a saúde o montante supera os mil 815 milhões.
Como vêem essas esferas continuam sendo prioritárias em sua condição de sucessos símbolos para a Revolução.
Precisamente, no ramo da medicina também se alcançou proeminência internacional. Tanto é o caso de sua mortalidade infantil, um indicador universal que mede de forma sintética o bem estar e desenvolvimento de um país, ao abranger condições sociais, econômicas, biológicas, políticas, demográficas e sanitárias da população.
Em 2000 foi de 7,2 mil nascidos vivos, com o qual o arquipélago se mantém com a menor taxa da América Latina e fica registrada a sua vez entre as cinco mais baixas das alcançadas em toda a história local: 7,9 (1996), 7,2 (1997), 7,1 (1998) e 6,4 (1999).
Esse aumento de oito décimos em relação a 99 se produziu a despesas do aumento das taxas de más formações congênitas incompatíveis com a vida, fundamentalmente na Cidade de Havana e Santiago de Cuba.
Dentro do panorama da saúde se se destacam igualmente a erradicação da poliomielite, difteria, tétano neonatal, meningite tuberculosa e as complicações graves da síndrome da rubéola congênita e a meninge-encefalites posterior à caxumba.
Tampouco constituem problemas de saúde a rubéola, o dengue, a malária, o tétano nem a caxumba... E mais recentemente se aderiu a lista o sarampo, após oito anos sem que ocorra um só caso deste mal, que tragicamente produz em outras nações subdesenvolvidas mais de um milhão de mortes ao ano.
Esses êxitos se exibem al mundo mesmo em meio das desigualdades do momento (alimentos, roupas, calçados, medicamentos, transportes, combustível...), quando pesa a todos os menores cubanos no primeiro ano de vida são imunizados contra 12 doenças prevenidas por vacinas, incluindo contra a hepatite B e as contra as gripes.
Isto permitiu que a UNICEF reconhecesse publicamente que "as crianças nascidas em Cuba têm melhor oportunidade de sobreviver nos primeiros anos de vida que os da região da América Latina e Caribe".
Por sua vez, a Organização Mundial de Saúde (OMS) coloca a Cuba em primeiro lugar em imunização por vacinas entre 214 países de todo o planeta.
A política do Estado cubano buscou desde 1959 proteger ao povo, a seus menores e após a promulgação do bloqueio norte-americano contra a nação antilhana em 1961, se tentou e conseguiu atenuar sensivelmente seu impacto. O mesmo se fez posteriormente ante a recessão econômica.
O cerco norte-americano, reforçado primeiro pela Emenda Torricelli (1993) e logo pela lei extraterritorial Helms-Burton (1996), aparece como uma das mais flagrantes violação dos direitos individuais, político, sociais, econômicos e culturais da população cubana e, de forma desmascarada, contra dois milhões de crianças.
Especialistas internacionais admitem que a repercussão dessa política genocida dos Estados Unidos frente a maior das Antilhas se traduz em menores possibilidades de obter medicamentos, utilidades escolares, comida, brinquedos e outros recursos, e que somente foi possível amenizar esta situação graças à vontade nacional e em menor quantidade a solidariedade universal.
Entretanto e apesar de incríveis sacrifícios, Cuba não fecha em seu empenho de continuar concedendo a infância sua condição de privilegiada por direito, em honra de nunca mais o egoísmo humano signifique dor e morte para estes inocentes. (AIN)
CRIANÇAS CUBANAS FORA DO ALCANCE DE AÇOITES MUNDIAIS
200 milhões de crianças no mundo dormem hoje nas ruas. Nenhuma é cubana. 250 milhões de crianças com menos de 13 anos são obrigados a trabalhar para viver. Nenhuma delas é cubana. Mais de um milhão de crianças são forçadas à prostituição infantil e dezenas de milhares foram vítimas do comércio de órgãos. Nenhuma delas é cubana. 25 mil crianças morrem a cada dia no mundo por sarampo, caxumba, difteria, pneumonia e desnutrição. Nenhuma delas é cubana.
OUTRAS CIFRAS HORRIPILANTES:
VEJAM O CONTRASTE NO ENTORNO ADJACENTE
- 600 milhões de crianças crescem em situação de absoluta pobreza.
- 250 milhões de menores entre 5 e 14 anos trabalham (30 milhões deles na América Latina).
- 130 milhões (60% deles meninas) não vão a escola, em todo o planeta.
- Uma em cada quatro crianças que habitam no mundo vive em condições de perigo e mais de 11 milhões morrem a cada ano por causas que poderiam ser evitadas.
- As crianças de rua são estimadas em 200 milhões, a metade entra a cada ano na prostituição.
- Os menores que trabalham ou perambulam estão expostos a serem a agredidos por seus patrões, o público, as autoridades, os pedófilos e por traficantes de todo tipo. Somente na América Latina 60 mil perdem diariamente a vida antes de cumprir cinco anos, e dois milhões não ingressam na escola, enquanto 800 mil que a freqüenta devem abandona-la para buscar o seu sustento. Em 25 países empobrecidos uma criatura que nasce hoje não completará 50 anos, enquanto que um bebe que nasce num estado rico alcançará 78 anos.
- Uns 100 milhões de latino-americanos de 10 a 14 anos são campos da delinqüência, os conflitos armados, comércio de escravas brancas, o narcotráfico e a exploração sexual, entre outras formas de violência.
Tradução de Elizabete Domingues P. da Silva
Para referência desta página:
SÁNCHES, Luz Marina Fornieles. Privilegiada por direito: a infância em Cuba. Pedagogia em Foco, Havana, 2000. Disponível em: <http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/cub05.htm>. Acesso em: dia mes ano.
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