Quinze dias após a aprovação do decreto lei 677/2011 pela ALERJ, que concede 5% de reajuste salarial aos professores da Rede e a antecipação de uma parcela do Nova Escola, o Governador Sérgio Cabral não sancionou a lei, pois está passeando na Europa. O SEPE agora de pires na mão, começa uma nova campanha para pressionar as autoridades que participaram das negociações cobrando um posicionamento sobre a não assinatura da lei.
Nós professores, somos uma das categorias que socialmente desenvolvem uma das funções mais importantes na história contemporânea, tanto para a manutenção da ordem como para a subversão desta. O SEPE tem se comportado em suas tentativas de diálogo com o governo com total subalternidade, implorando audiências e revindicando agora o cumprimento do acordado. Temos que nos valorizar como profissionais que somos, chega de subserviência a esse governo déspota, quando lançaram sobre nós a migalha de 5% de reajuste, deveríamos ter devolvido a proposta com um sonoro NÃO. Agora o discurso do SEPE é que a não assinatura do decreto está trazendo "uma enorme insegurança" à categoria. Com governos autoritários não se negocia, só restando a classe trabalhadora radicalizar. Invejo os cidadãos do Chile, que se uniram e foram as ruas para que a mudança aconteça e revidam a truculência do governo chileno.
Nosso povo perdeu a capacidade de indignação e reação, e se dobra a toda ameaça que tem por objetivo provocar "insegurança". Suspender a greve foi um erro, que agora está evidente. A postura do governador demonstra a sua arrogância e desprezo à classe trabalhadora, em especial, aos servidores públicos, se comportando como se fosse um patrão burguês capitalista. Somos servidores públicos, e que como tal, nossa atividade profissional deve estar voltada para o interesse público. Acredito que mobilizar a categoria agora, será muito mais difícil. QUE SIRVA DE LIÇÃO, pois como já dizia meu avô: quem muita se abaixa, mostra a b.....
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