COMENTÁRIO: Apesar de estarmos no século XXI, vivemos ainda em uma sociedade escravocrata, mantida por um regime de escravidão implícita, imposta pela classe dominante, que só visa manter sua hegemonia. Precisamos conhecer essa realidade, que se perpetua até os dias atuais, onde a educação foi e sempre será utilizada como forma de manutenção dessa dinâmica social injusta. É das escolas públicas que saem os "escravos" do capitalismo, e é lá também que a ideologia da elite é inculcada na mente de nossas crianças e jovens da classe baixa, de forma que estes não construam uma consciência crítica da condição que lhes é imposta, mas aceitem, resignadamente, a subalternidade. A luta do professorado é justa e legítima. É necessário que o governo perceba que a insatisfação se transformou em ação, e que os "escravos fugidos" são, na verdade, educadores e cidadãos dignos, batalhando por uma escola menos segregadora e mais igualitária. Sinto muito pelos diretores, que na verdade hoje se colocam na posição de "feitores" e tentam, a todo custo, abafar o movimento e mascarar a situação precária da educação, em troca de alguns "Contos de Réis" a mais.
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