Autorização para trabalhador estrangeiro sobe 143,7% em 5 anos
Crescimento se refere aos seis primeiros meses de 2006 a 2011.
Contratação supre demanda por mão de obra qualificada, dizem agências.
O número de autorizações para trabalhadores estrangeiros atuarem no Brasil cresceu 143,7% entre 2006 e 2011, comparando-se dados do primeiro semestre. O levantamento foi feito pelo G1 após consulta às estatísticas disponíveis no site do Ministério do Trabalho. Entre janeiro e junho de 2006, houve 10.891 autorizações; no mesmo período de 2011, foram 26.545.
Os dados dos primeiro semestre deste ano foram divulgados na última quinta-feira (7) pelo Ministério do Trabalho, que registrou recorde histórico para o período. Em comparação com o mesmo período de 2010, o crescimento foi de 19,4%. As contratações crescem em função da maior demanda por mão de obra qualificada em meio a um bom momento econômico do país, dizem recrutadoras. A necessidade maior é para a área de petróleo e gás.A maior parte das autorizações nos últimos cinco anos foi concedida a quem tinha nível superior completo. No primeiro semestre deste ano, representam 53% das autorizações concedidas.
Fonte: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2011/07/autorizacao-para-trabalhador-estrangeiro-sobe-1437-em-5-anos.html
Comentário: Esse tipo de estatística só serve para explicitar que tipo de educação está sendo oferecida aos filhos dos trabalhadores. Não é por acaso que a cada dia, a qualidade da educação pública está se deteriorando, pois os organismos internacionais (FMI, Banco Mundial, UNESCO,...) maquiavelicamente arquitetaram a estratégia de manter o Brasil em uma condição de subalternidade em relação ao mundo, quando no boom do neoliberalismo no país, reduziram os investimentos no ensino superior e sucatearam o ensino básico, com o objetivo de formar mão-de-obra barata e para o trabalho simples (alienado) e vender educação como um bem.
Agora, o tiro está saindo pela culatra, pois a formação humana está tão precária, que não atende as exigências do mercado, obrigando as empresas a importar profissionais a custos mais elevados.
Um projeto sério de desenvolvimento sócio-econômico deve ser pensado pelos governantes, com extrema rapidez, pois somente com investimentos na educação, é que será possível reverter esse quadro.
Ações paliativas, que denotam a "desespero" das autoridades, estão sendo realizadas, como Provas de Avaliação: SAERJ, Provinha Brasil e outros instrumentos que nada irão contribuir efetivamente para uma melhoria.
É necessário aprender com países que de fato investiram em educação e hoje estão colhendo os frutos do seu desenvolvimento. É inadmissível que o Brasil seja a oitava economia do mundo e invista mirrados 4% do PIB em educação.
Em 2010, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) divulgou o índice de desenvolvimento da Educação de 128 países. O Brasil aparece na incômoda 88ª posição, perto de Honduras (87ª), Equador (81ª) e Bolívia (79ª) - e longe dos nossos vizinhos Argentina (38ª), Uruguai (39ª) e Chile (51ª).
Por isso, engrossamos o grito da Prof. Amanda Gurgel: 10% do PIB em Educação já!
Bem, nos últimos anos o PT também tem sucateado a educação. Lula, ao chegar ao poder, manteve a LDB/96, o ENEM, o fim do vestibulkar nas Federais nivela por baixo, os financiamentos de alunos em universidades particulares, da forma que é feito, escancarou as portas das universidades para qualquer um entrar sem a mínima capacidade. O governo promove uma verdadeira distribuição de diplomas sem nenhum critério. Segundo Lula e Dilma, hoje o filho do pobre tem acesso à universidade. Sim, tem, mas ao conhecimento pertinente a um curso superior não. Hoje a escola está , mais do que nunca, um aparelho de exclusão social.
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